Quando o vazio abomina minha
fobia sóbria e ingenua não a nada que cure meu pesar, vivencio ataques
irracionais. Levada a loucura e ao desespero manjo o corpo parado, domino parte
do espirito que falta de luz. Alma vivida e bem vivida, sofrida ao destino
concretizado, nada se compara a idade, o passar de anos se tornaram décadas. Os
calos e cortes aparecem no corpo cansado, exaustivo da transição. Ao olhar os
confins dos horizontes mais distantes peço ao tempo que leve daqui a dor da
inquisição, que monte pedaços de mim apague-me de memórias. Que distorça tecidos
selados e nós gastos dificultados ao tempo passado, abranja-me com a paz
espiritual.
Lori Duchannes.
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