terça-feira, 27 de dezembro de 2011


Amar-te é doloroso de mais

Amar-te é sempre tão doloroso, tão irreal, sempre ao impedir as vontades queridas. O passado me corteja com facetas suas que creio que já estão bem escondidas, o presente me corta ao assobio da verdade, sóbria eu, que pelo contrário deveria desejar o oposto, estar diante da verdade, desejar o bem e ter que me afastar,  mirar ao escuro a esperança de encontrar uma pequena luz, uma faísca se quer.
Sonhar-te com ti noite e dia, sofrer e cultivar tudo isso. Sentimento intacto e forte. Porque não me importo se trata de uma loucura, um apego forte, mas é amor e juro de pés amarrados. Se ao menos parasse de me evitar, evitar sentimentos guardados saberia quantas coisas cultivei a tua ausência, aos tempos difíceis e sombrios, aos dias rápidos e demorados a dor de uma saudade daquilo que não chegamos a viver. Porque ainda consta em me machucar?


 Nayara Alvim.
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

É desistir

- Julieta que marcas são estas em teus braços? esses olhos molhados e inchados? e essa música música melancólica?
- Eu desisto Amma.
- Desiste de que minha filha?
- Da vida, do amor, da esperança e tudo que esta ao meu redor. De meus planos, de meus sonhos. Me vejo em um abismo sem fim, este tempo doído se escapa a cada segundo pedaços da minha alma e pobre coração aquele que só pulsa dor.
- Não fale isso minha filha sempre a uma luz. 
- Não Amma, esta luz já se esgotou e eu a mal vi chegar, mal tive chance de tentar novamente.

Nayara Alvim.

sábado, 24 de dezembro de 2011


Desejos de magia

Eu quero sentir o doce da vida, a alegria ao perceber que ainda estou viva, quero voar por ai sem medo, embarcar em cantos escuros com um sorriso iluminado, acreditar que haverá mudanças, que tudo fara sentido.
Lua Luna seja qual for seu nome, me banhe com essa luz, deixe que me flutue aos sonhos obscuros do presente e que cada barreira se torne fácil a ultrapassar, a sentir o que tanto tempo esta guardado. Me mostre segredos singelos, aquilo que tanto teme esconder, a magia desta vida, sentimentos apenas isso.
Ampulheta que corre e escapa de minha mão, embriaga ao tempo sentidos tomados e não compreendidos, eu a lhe entenderei, a fascinação por algo de valor que trás assim para mim, para todos. Tempo vai, tempo vem. É a vida!

Trás de volta tudo que é meu. Honre o nome que me foi dado.

Nayara Alvim.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011


Lágrimas de Cristal: Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a g...

Lágrimas de Cristal: Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a g...: Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais pa...
 certo que quanto maior é a
causa da dor, maior se faz
a necessidade de para ela
encontrar consolo, a este 
ninguém pode me dar, além de ti.
Tu és a causa de minha pena,
e só tu podes me proporcionar conforto.
Só tu tens poder de me entristecer
de me fazer feliz ou trazer consolo."



Carta de Heloísa á Abelardo- XII

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

" No meu sonho eu estou caindo eternamente pela escuridão.
Caindo, caindo, caindo.
Ainda pode ser considerada uma queda, se não tem fim?
Em seguida, um grito. Algo cortando o silêncio, uma lamúria aguda,
como um animal, ou um alarme..."

Foi nesse instante eu soube, eu havia me partido, partes da minha alma agora pertencia ao vento, e por ai vagava.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Que sejam lembranças

Gosto de tagarelar em palavras manuscritas, a forma paralela em que ela é processada no papel me encanta, meios focados em um só lugar, diferentes propriedades e escolhas, minhas lembranças, meu passado presente então jogados sobre o caderno velho e singelo, la estão meus segredos, partes de mim não relacionadas, o desencontro e o encontro, minha pessoa esta la. Partes dela que foi quebrada ao pranto da vida a discórdia dos Deuses, o caminho esta sendo aberto por fim de um sofrimento lentamente doloroso, que emanava aos cantos e ao redor de todo meu corpo, foi difícil. Ao pranto choro o medo de perder você, em forma de dor seja qual for. É uma forma, um segredo, sentir, sentir, relutar para continuar assim. La estou, la ficarei, é minha vida, minha história estará la. Caro caderno antigo.


Nayara Alvim

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Talvez

  TALVEZ você possa se dar o luxo de esperar. Talvez para você haja um amanhã. 
Um dois, três ou dez milhões de amanhãs... Tanto tempo que
você possa nadar nele, deixar rolar e enrolar-se nele, deixá-lo cair como 
moedas por entre os dedos. Tanto tempo, que você possa desperdiçá-lo.
Mas, para alguns de nós, há apenas o hoje. E a verdade, afinal, é que
você nunca sabe quando chegará a sua vez.

Antes que eu vá

 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011




"A dor vai curar essas lástimas, o soro tem gosto de lágrimas.
As flores tem cheiro de morte. 
A dor vai fechar esses cortes.
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem"


 Titãs-  Flores

domingo, 11 de dezembro de 2011


Apenas viva

Não importa se nessa história é escrita a mão tremula e assustada,
a letra sai sem formas sem padrão, assim como a vida.
Em livros é escrito opiniões, contos e sentidos, são experiencias, são o fato da inteligencia sensível e presente.
A procura de respostas a vida, ao acontecer é tudo tão invista o previsto se torna irreal dando espaço a surpresas.
Destino ali esta presente, abre portas a vida e ao certo, desvios são tomados riscados a vida um talvez.
Risos entre lamentos, atrás daquele que sorri a tristeza presente, sempre assim.
Ao sorriso único e sincero se torna valioso a verdadeira vida, esta feliz algo a se comprovar.
A sempre uma chance presente, a sempre um talvez, a sempre o destino.
Ele da as cartas você escolhe, partes perde partes ganha, não se iluda ao completo, apenas viva e dê o valor necessário.
Momentos entre critérios vistos ao olha nu do julgador, não a porque ser duro, pessimista.
Ao tempo vivido adquire experiencias se quiser, absorver o que passa despercebido, enxergar o além, arriscar, mudar, viver apenas.
Não há quem lhe diga o que ira acontecer, não a quem prevê o que fazer, assim como o amor conjunto é partes divididas que apenas o próprio completara ou caso desista se perdera o valor.
O fim a estabelecer, o destino e talvez você.
O profético, o poético, o tocante, o realizar. A respostas ao tempo pertence, deixe que nele encaixe suas perdas, que no amor se exala ate mesmo em sua respiração, que sua dor lhe consuma por inteiro, mas que ao menos viva o poético, que viva a vida.

Nayara Alvim.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Foram promessas


Não sei mais se o que sinto se chama saudade,
Fanatismo, burrice, ingenuidade.
Algo tão profundo que me desconcerta dos pés a cabeça,
Foi real foi vivido e com tanta frieza foi esquecido,
Tratado ao nada as contas do que nunca existiu.
Pensamentos virados a fantasia juvenil,
O tempo passou, penso muito não absorvo nada,
Vivo tal culpa ao fim de esquecer.

Você me derrubou, deixou rastros por onde passou, se foi ao sopro do vento, com sinal do gavião.
Me deixou a risco, correu perigo, se jogou ao leu afundou e se quebrou.
Repentino o destino agiu, colocando o salvador a vista, ele estava com uma faca, que virava para trás,
para mim.
Nada posso fazer, nunca pude. Controlar o que afinal?

O que ao leu pertence o que achar é dele,
Sentir tudo absorver nada, chorar o que acabou,
É confuso, é intrigante aceitar.
Viver algo que aconteceu apenas em nossas cabeças,
Ao silêncio e ao sono perdido de noites e noites sem dormir,
Eram faltas, era insonia, era choro, era dor.
Ler pensamentos, reagir a intuição, interpretar ao nosso modo, nos conhecíamos melhor.
Pedir o querer, sonhar duvidoso, acreditar no impossível.

Me diga que o tempo fecha todas as feridas, que o tempo nos concertará. Foram juras, promessas engolidas a discórdia tumultua.

Nayara Alvim.