sábado, 10 de março de 2012


Você pertence a mim

É o eterno cliché, você, eu, sonhos, pensamentos, delírios e lembranças.
Olhar para o céu, enxergar o brilho do luar , ver de longe pontos brancos e azuis marcando todo o caminho, e lembrar, lembrar de você.
Caminhar a distancia, sem trilhagem, sem destino, você.
Ficar em silencio, com pensamentos tortos, questões e duvidas insanas, você.
Enxergar os arredores o familiar, correr ate me cansar com toda e qual quer esperança, um encontro, um reencontro de nossos corações, ate mesmo me enganar, talvez você.
Falar paralelamente sem ponto e nem virgula, depois um silencio e uma gargalhada evacuando o lugar quieto, você.
Ler o que se trata de amor, escapar de meus olhos a marca da saudade, você.
Noites perdidas de sono, marcas nos olhos do cansaço e da exaustão, choros repentinos a qual que instante, você.
Sarcasmo, ironia, piadas e sorrisos, você.
Tanto tempo se passara e nada mudou, marcas em mim fora deixado, o que se viveu se tornou concreto.
Não morreu, não acabou, não se passou, permanece vivo a todo instante. Você. 


Nayara Alvim.