segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Feito boba

Esses fetiches conduziram a algo tão bom que mesmo hoje não sinto meus pés, a cor das flores voltam, os pássaros ganham mais vidas ecoando ao ambiente tranquilo, o sol condensa as colunas na calmaria destacando formas e dando vida a mais um dia lindo. Não importando o tempo que esta, o relógio esquecera de existir. Começo a aprender a analisar mais o céu, afinal nada importa. Não é mais esperar condutas do velho coração que a período de tempo atrás deixara de existir, dizendo bem, se escondeu por não aguentar mais. Deixou de uso e colocou-me a seguir vazia. Ele é teimoso, não se cansa. Foi lá vendo a oportunidade e saltara tão alto que posso jurar que conseguira ouvir. Tudo parte da alegria, do alivio, do completar. E na mais absoluta certeza contive falar, mas agora era diferente. Diferente no sentido bom. Era visto a olhos nus, claro e não obstruído, não tanto... Uma etapa se passou daquela que era um aprendizado, um preparatório. Mesmo estando completamente boba e encantada a primeiros segundos tudo se eleva sempre mais, a repetição disso pode causar cansaço, mas é algo tão diferente, tão novo, que não me contenho em falar que é bom, que é incrível.
Espionar de silencia, seus olhos, contornos e expressões. Capturando formas em ate te imitar bem. Mil jeitos de sorrir, mil formas de olhar, de se tocar ao mexer no cabelo. A forma com que se muda, como se move. Tons da sua voz, um, dois e três, alma pura. É mais do que ver, do que analisar é sentir a corrente elétrica invadir seu corpo como um desafio. E então é só imaginar.

Nayara Alvim.