segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Eu não tenho muito a oferecer...

Um quarto bagunçado cor de nada. Uma rotina monótoma e desinteressante.Tenho livros de contos e poesia, posso fazer café bem forte quando a noite vier e o sono faltar. Tem a vista linda que da do meu quarto para o céu lá fora, na qual não me canso de ver nunca. Tem minha companhia chata e grudenta. Feita hábitos, costumes e eternas manias. E o péssimo azar de gaguejar e corar rapidamente a cada errinho cometido. Tamanho nervosismo! Perceba também que sou ciumenta ou mais, possessiva. Por cobrar uma atenção mais do que demasiada e de forma alguma gostar da ideia que te olhem com desejo. Que você fique longe de mim. Mas também sei que tenho ardor na alma, desejos de loucuras que pode lhe arrancar o folego, lhe faz explodir de tanta alegria. Estava em nossos sonhos...

Não tenho uma beleza estonteante para te encantar todas as manhãs quando acordarmos, mas tenho carinho e um sorriso sincero a oferecer, todos os dias. Não sou interessante, inteligente e poderosa. Sou uma meninota que ainda esta aprendendo o que é a vida. Não sou de novidades, não de muitas. Minha vida é quieta  e meus problemas são confrontos de tempos e tempos atrás. Não tenho uma casa enorme com um jardim lindo como sempre sonhávamos em ter. Apenas tenho um comodo de quatro paredes que chega ser aconchegante e se quiser, pode chamar de nosso.

Sou manhosa, tenho medos bobos, pareço ainda uma criança com uma descoberta a mais, apenas. E tenho um vazio enorme em não te ter por comigo, agora. Você partiu sem mim...
Eu tenho tudo isso e um sentimento sincero do tamanho do universo para lhe oferecer. Amor.
Assim vejo que não é muito apesar de antes parecer suficiente para lhe ter junto a mim...

Eu não tenho muito a oferecer, amor...

Nayara Alvim.

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